Os 5 principais equívocos na autoavaliação |
A autoavaliação deve privilegiar um aspecto por vez como procedimento, conteúdo, convivência social ou outro. Isso permite abordar o problema com a classe ou com o aluno em particular com a profundidade que ele exige. A reflexão e o debate mais focados ajudam o aluno (e o professor) a tomar consciência e corrigir as dificuldades.
É preciso, também, ficar atento à maneira de conduzir a autorreflexão para evitar cair em equívocos.
- Fazer perguntas genéricas ou abertas demais. Questões como “O que você aprendeu nesse semestre?” e “Como avalia sua aprendizagem?” dão margem a respostas vagas. As perguntas devem ser específicas e objetivas. A ficha de autoavaliação pode fornecer algumas repostas padrão (por exemplo: sim, não, talvez, sempre, nunca) ou uma escala de valores (por exemplo, notas de 1 a 5) para o aluno assinalar. Isso facilita identificar problemas. Uma boa ideia, especialmente para alunos menores, é marcar as respostas com cores pré-definidas. Ao final, os alunos poderão ver claramente seus pontos fortes e fracos.
- Deixar o aluno dar a sua própria nota. É algo que nada acrescenta à aprendizagem e tende a enfatizar no aluno comportamentos extremos, da rigidez à condescendência. Ainda que seja adequado esclarecer os conceitos que justificam a nota, estabelecê-la é tarefa que cabe apenas ao professor. Além disso, o objetivo da autoavaliação não é dar nota ao aluno, mas ajudá-lo a assumir a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado.
- Fazer a autoavaliação de “tudo junto e misturado”. Já foi dito sobre isso, mas não custa repetir. Querer que uma única autoavaliação dê conta de procedimentos, atitudes, conteúdo, convívio social, práticas de estudo etc. é massacrar o aluno com um volume absurdo de perguntas. Escolha que aspecto pretende estimular uma proveitosa reflexão do aluno.
- Dizer os resultados sem comentar. Não adianta arquivar tudo sem se deter no que foi observado pelos alunos. A autoavaliação serve como uma maneira de promover a autorregulação. O professor tem um papel essencial nesse processo, debatendo as reflexões de cada estudante e mostrando as dificuldades que passaram despercebidas. Tornar evidente, ao aluno, sobre o que e como aprendeu, onde precisa se dedicar mais, o que precisa mudar. Só assim possibilita ao aluno desenvolver sua autonomia e confiança.
- Deixar tudo para o fim do semestre ou do ano. Definir um único momento para o aluno pensar em toda a sua caminhada torna a reflexão mais superficial e, pior, desanimadora. “Agora não dá mais tempo de mudar”, pode ser a conclusão do aluno. É preciso identificar logo quais pontos têm de ser melhorados e abordá-los de maneira objetiva ao longo de todo o aprendizado.
Os 5 principais equívocos na autoavaliação |
A autoavaliação deve privilegiar um aspecto por vez como procedimento, conteúdo, convivência social ou outro. Isso permite abordar o problema com a classe ou com o aluno em particular com a profundidade que ele exige. A reflexão e o debate mais focados ajudam o aluno (e o professor) a tomar consciência e corrigir as dificuldades.
É preciso, também, ficar atento à maneira de conduzir a autorreflexão para evitar cair em equívocos.
- Fazer perguntas genéricas ou abertas demais. Questões como “O que você aprendeu nesse semestre?” e “Como avalia sua aprendizagem?” dão margem a respostas vagas. As perguntas devem ser específicas e objetivas. A ficha de autoavaliação pode fornecer algumas repostas padrão (por exemplo: sim, não, talvez, sempre, nunca) ou uma escala de valores (por exemplo, notas de 1 a 5) para o aluno assinalar. Isso facilita identificar problemas. Uma boa ideia, especialmente para alunos menores, é marcar as respostas com cores pré-definidas. Ao final, os alunos poderão ver claramente seus pontos fortes e fracos.
- Deixar o aluno dar a sua própria nota. É algo que nada acrescenta à aprendizagem e tende a enfatizar no aluno comportamentos extremos, da rigidez à condescendência. Ainda que seja adequado esclarecer os conceitos que justificam a nota, estabelecê-la é tarefa que cabe apenas ao professor. Além disso, o objetivo da autoavaliação não é dar nota ao aluno, mas ajudá-lo a assumir a responsabilidade pelo seu próprio aprendizado.
- Fazer a autoavaliação de “tudo junto e misturado”. Já foi dito sobre isso, mas não custa repetir. Querer que uma única autoavaliação dê conta de procedimentos, atitudes, conteúdo, convívio social, práticas de estudo etc. é massacrar o aluno com um volume absurdo de perguntas. Escolha que aspecto pretende estimular uma proveitosa reflexão do aluno.
- Dizer os resultados sem comentar. Não adianta arquivar tudo sem se deter no que foi observado pelos alunos. A autoavaliação serve como uma maneira de promover a autorregulação. O professor tem um papel essencial nesse processo, debatendo as reflexões de cada estudante e mostrando as dificuldades que passaram despercebidas. Tornar evidente, ao aluno, sobre o que e como aprendeu, onde precisa se dedicar mais, o que precisa mudar. Só assim possibilita ao aluno desenvolver sua autonomia e confiança.
- Deixar tudo para o fim do semestre ou do ano. Definir um único momento para o aluno pensar em toda a sua caminhada torna a reflexão mais superficial e, pior, desanimadora. “Agora não dá mais tempo de mudar”, pode ser a conclusão do aluno. É preciso identificar logo quais pontos têm de ser melhorados e abordá-los de maneira objetiva ao longo de todo o aprendizado.
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