Relação Professor X Aluno: uma relação de troca e respeito


PROFESSOR X ALUNO
UMA RELAÇÃO DE TROCA E RESPEITO

“Estou semeando sementes da minha mais alta esperança. Não busco discípulos para comunicar-lhes saberes. Busco discípulos, para neles plantar minhas esperanças”. (Rubens Alves)

Não existe nenhum meio de ensino melhor e mais poderoso que o professor, a professora. Com poucas exceções, é na relação professor-aluno que está o segredo do sucesso ou do fracasso escolar e ou do aprendizado do aluno. A competência do docente começa a acontecer na medida em que ele consegue estabelecer uma mediação, uma ponte, um clima de respeito, confiança e troca com seus alunos. Acreditar na sua capacidade de ensinar é acreditar na capacidade do aluno em aprender, respeitando cada um deles em suas formas de aprendizagem.

Os alunos que ocupam os bancos escolares carregam consigo suas curiosidades,  suas dificuldades, seus conhecimentos, suas identidades sociais. Enxergar através destas janelas é um grande desafio para ambos os lados. Um ser humano capaz de aprender, de modificar-se, percebendo que por trás do olhar muitas vezes hostil, está alguém que precisa de uma mão amiga, de uma relação afetiva de empatia, mas firme; de um olhar sério, mais acolhedor, tudo isto revela a alma de educador, de mestre.

Ser educador não significa ser “bonzinho”, não significa saber distinguir as competências e habilidades, mas requer principalmente a capacidade de exercer autoridade sem ser autoritário, de superar uma das dificuldades mais comuns em uma sala de aula: controlar a disciplina, manter a turma atenta, interessada e com vontade de aprender.

Segundo Libâneo (1991) a disciplina da classe está diretamente vinculada à prática do professor, à sua autoridade profissional, moral e técnica. Começando pelo total domínio do conteúdo, dos métodos, de procedimentos adequados; de saber lidar com a classe e suas diferenças individuais; de avaliar com critério e bom senso; de ter sensibilidade, dedicação; de ser justo; e finalizando com a capacidade e habilidade de utilizar métodos e recursos com eficiência, saber planejar e executar o planejamento.

O comportamento do Professor na classe inclui:
  • Estabelecer normas possíveis de serem cumpridas e cumpri-las realmente, procurando realimentá-las periodicamente para que não sejam esquecidas;
  • Não utilizar a avaliação com instrumento para amedrontar o aluno e conseguir o silêncio;l
  • Planejar e aproveitar bem todo o tempo da aula, demonstrar em suas atitudes a seriedade e importância de seu trabalho e da escola;s
  • Estimular os alunos para a aprendizagem, deixando claro o porquê e o para que aprender (o estimulo deve acontecer em todas as aulas);
  • Tornar a aprendizagem significativa, relacionando o conteúdo à realidade dos alunos;
  • Estabelecer um clima de respeito e educação entre alunos e professor;
  • Demonstrar de forma clara que o professor está a favor do aluno e não contra ele;
  • Proporcionar atividades para fixação dos conteúdos. É preciso compreender, mas a memorização também faz parte da aprendizagem;
  • Tirar dúvidas e se necessário revisar conteúdos.


O aprendiz precisa se sentir estimulado para compreender o porquê de cada coisa, bem como a forma como esse conhecimento será empregado em sua vida. Professores devem ser artesãos, mestres na arte de misturar os ingredientes necessários para uma boa aula, ou melhor, para um banquete realmente inesquecível. Um banquete que permanecerá para sempre na memória dos aprendizes, como uma refeição indispensável ao seu crescimento e ao desenvolvimento de seu talento para viver – com saber e sabor.
(Gabriel Chalita)


Artigo > Prof. Marcos L Souza
Marcos Leonardo de Souza é Educador e Escritor. Licenciado em Pedagogia, História e Música, com Pós-Graduação Lato Senso em Psicopedagogia, Alfabetização e Letramento, Educação Lúdica, Educação Musical, Educação Infantil, atuando nas áreas de consultoria, assessoria pedagógica, treinamentos, oficinas e palestras. Mestre em Educação.


PROFESSOR X ALUNO
UMA RELAÇÃO DE TROCA E RESPEITO

“Estou semeando sementes da minha mais alta esperança. Não busco discípulos para comunicar-lhes saberes. Busco discípulos, para neles plantar minhas esperanças”. (Rubens Alves)

Não existe nenhum meio de ensino melhor e mais poderoso que o professor, a professora. Com poucas exceções, é na relação professor-aluno que está o segredo do sucesso ou do fracasso escolar e ou do aprendizado do aluno. A competência do docente começa a acontecer na medida em que ele consegue estabelecer uma mediação, uma ponte, um clima de respeito, confiança e troca com seus alunos. Acreditar na sua capacidade de ensinar é acreditar na capacidade do aluno em aprender, respeitando cada um deles em suas formas de aprendizagem.

Os alunos que ocupam os bancos escolares carregam consigo suas curiosidades,  suas dificuldades, seus conhecimentos, suas identidades sociais. Enxergar através destas janelas é um grande desafio para ambos os lados. Um ser humano capaz de aprender, de modificar-se, percebendo que por trás do olhar muitas vezes hostil, está alguém que precisa de uma mão amiga, de uma relação afetiva de empatia, mas firme; de um olhar sério, mais acolhedor, tudo isto revela a alma de educador, de mestre.

Ser educador não significa ser “bonzinho”, não significa saber distinguir as competências e habilidades, mas requer principalmente a capacidade de exercer autoridade sem ser autoritário, de superar uma das dificuldades mais comuns em uma sala de aula: controlar a disciplina, manter a turma atenta, interessada e com vontade de aprender.

Segundo Libâneo (1991) a disciplina da classe está diretamente vinculada à prática do professor, à sua autoridade profissional, moral e técnica. Começando pelo total domínio do conteúdo, dos métodos, de procedimentos adequados; de saber lidar com a classe e suas diferenças individuais; de avaliar com critério e bom senso; de ter sensibilidade, dedicação; de ser justo; e finalizando com a capacidade e habilidade de utilizar métodos e recursos com eficiência, saber planejar e executar o planejamento.

O comportamento do Professor na classe inclui:
  • Estabelecer normas possíveis de serem cumpridas e cumpri-las realmente, procurando realimentá-las periodicamente para que não sejam esquecidas;
  • Não utilizar a avaliação com instrumento para amedrontar o aluno e conseguir o silêncio;l
  • Planejar e aproveitar bem todo o tempo da aula, demonstrar em suas atitudes a seriedade e importância de seu trabalho e da escola;s
  • Estimular os alunos para a aprendizagem, deixando claro o porquê e o para que aprender (o estimulo deve acontecer em todas as aulas);
  • Tornar a aprendizagem significativa, relacionando o conteúdo à realidade dos alunos;
  • Estabelecer um clima de respeito e educação entre alunos e professor;
  • Demonstrar de forma clara que o professor está a favor do aluno e não contra ele;
  • Proporcionar atividades para fixação dos conteúdos. É preciso compreender, mas a memorização também faz parte da aprendizagem;
  • Tirar dúvidas e se necessário revisar conteúdos.


O aprendiz precisa se sentir estimulado para compreender o porquê de cada coisa, bem como a forma como esse conhecimento será empregado em sua vida. Professores devem ser artesãos, mestres na arte de misturar os ingredientes necessários para uma boa aula, ou melhor, para um banquete realmente inesquecível. Um banquete que permanecerá para sempre na memória dos aprendizes, como uma refeição indispensável ao seu crescimento e ao desenvolvimento de seu talento para viver – com saber e sabor.
(Gabriel Chalita)


Artigo > Prof. Marcos L Souza
Marcos Leonardo de Souza é Educador e Escritor. Licenciado em Pedagogia, História e Música, com Pós-Graduação Lato Senso em Psicopedagogia, Alfabetização e Letramento, Educação Lúdica, Educação Musical, Educação Infantil, atuando nas áreas de consultoria, assessoria pedagógica, treinamentos, oficinas e palestras. Mestre em Educação.


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