COMO FAZER UMA SEMANA PEDAGÓGICA?

Como fazer uma semana pedagógica?
Como fazer uma semana pedagógica?

Como fazer uma semana pedagógica?: Dinâmicas de grupo improdutivas, palestrantes que não conhecem os problemas da escola e discussões de pouca utilidade prática. Algumas vezes essas características podem tornar a semana pedagógica um verdadeiro pesadelo para qualquer professor. Entretanto, com criatividade é possível fazer com que as reuniões de começo de ano sejam uma ferramenta a mais para motivar os professores e criar um bom clima para o ano que está se iniciando. É o que defende o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Geraldo Almeida. 

As semanas pedagógicas se dividem em dois momentos: avaliação e planejamento. Segundo ele, é neste momento que se dá a criação de novos projetos pedagógicos para a escola. Ele acredita que é essencial ter em mãos o plano do ano anterior, avaliar o que foi feito, para, em seguida, planejar e criar. Muitas vezes o planejamento foi falho e várias mudanças podem ter ocorrido, a exemplo do ensino de filosofia e sociologia. “É como se a gente estivesse tirando um extrato do banco, só que nesse caso, é um extrato de tudo que foi feito”, explica.

Para fazer o primeiro momento, o da avaliação, de forma mais atrativa, Almeida sugere três atividades: 

Fotos e vídeos - A fotografia e o vídeo congelam o momento. No lugar de passar horas lendo relatórios, podemos mostrar por meio de fotos o resultado de projetos que foram realizados durante todo o ano. Acompanhados de um questionário curto, os próprios professores poderão apontar o que deu certo e o que precisa melhorar.

Desenhos e textos – Outra atividade interessante seria pedir para que os alunos fizessem desenhos ou escrevessem sobre as atividades desenvolvidas na escola. Quais atraíram mais a atenção deles? De quais eles não gostaram? O ideal é que os estudantes não se identifiquem. “Dessa forma fica mais lúdico e os professores ouvem os aluno de outra forma. Atividades que para eles podem não ter tanta importância, podem ter um significado inesperado para os alunos.”, defende Almeida. 

Palestras - A palestra tem que estar num plano de formação continuada que vai ter eco durante o ano inteiro. Se os professores dizem que o problema é a indisciplina, os palestrantes devem percorrer esse assunto. “Se as palestras não refletirem o problema da escola, elas não trazem uma ajuda, uma reflexão”, esclarece Almeida. 

Já na etapa do planejamento, é importante que não só as atividades escolares sejam previstas, como também que os professores procurem delinear o que pretendem fazer naquele ano, profissionalmente. O que acham que precisa ser trabalhado? É necessário fazer algum curso? Veja algumas sugestões. 

Troca de papéis – A participação dos pais também é importante nas semanas pedagógicas. Uma forma de envolvê-los é convidando-os a assumirem uma função dentro da escola. Eles fazem o planejamento como se fossem o professor de matemática ou a merendeira. Com isso, surgem várias idéias e projetos. 

Metas pessoais – Não só a escola como também cada aluno e cada professor tem que ter a sua meta para superar. Pode ser escrever um livro, levar os alunos para determinado passeio, adquirir um bem, ser promovido.
Como fazer uma semana pedagógica?
Como fazer uma semana pedagógica?

Como fazer uma semana pedagógica?: Dinâmicas de grupo improdutivas, palestrantes que não conhecem os problemas da escola e discussões de pouca utilidade prática. Algumas vezes essas características podem tornar a semana pedagógica um verdadeiro pesadelo para qualquer professor. Entretanto, com criatividade é possível fazer com que as reuniões de começo de ano sejam uma ferramenta a mais para motivar os professores e criar um bom clima para o ano que está se iniciando. É o que defende o professor do Departamento de Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Geraldo Almeida. 

As semanas pedagógicas se dividem em dois momentos: avaliação e planejamento. Segundo ele, é neste momento que se dá a criação de novos projetos pedagógicos para a escola. Ele acredita que é essencial ter em mãos o plano do ano anterior, avaliar o que foi feito, para, em seguida, planejar e criar. Muitas vezes o planejamento foi falho e várias mudanças podem ter ocorrido, a exemplo do ensino de filosofia e sociologia. “É como se a gente estivesse tirando um extrato do banco, só que nesse caso, é um extrato de tudo que foi feito”, explica.

Para fazer o primeiro momento, o da avaliação, de forma mais atrativa, Almeida sugere três atividades: 

Fotos e vídeos - A fotografia e o vídeo congelam o momento. No lugar de passar horas lendo relatórios, podemos mostrar por meio de fotos o resultado de projetos que foram realizados durante todo o ano. Acompanhados de um questionário curto, os próprios professores poderão apontar o que deu certo e o que precisa melhorar.

Desenhos e textos – Outra atividade interessante seria pedir para que os alunos fizessem desenhos ou escrevessem sobre as atividades desenvolvidas na escola. Quais atraíram mais a atenção deles? De quais eles não gostaram? O ideal é que os estudantes não se identifiquem. “Dessa forma fica mais lúdico e os professores ouvem os aluno de outra forma. Atividades que para eles podem não ter tanta importância, podem ter um significado inesperado para os alunos.”, defende Almeida. 

Palestras - A palestra tem que estar num plano de formação continuada que vai ter eco durante o ano inteiro. Se os professores dizem que o problema é a indisciplina, os palestrantes devem percorrer esse assunto. “Se as palestras não refletirem o problema da escola, elas não trazem uma ajuda, uma reflexão”, esclarece Almeida. 

Já na etapa do planejamento, é importante que não só as atividades escolares sejam previstas, como também que os professores procurem delinear o que pretendem fazer naquele ano, profissionalmente. O que acham que precisa ser trabalhado? É necessário fazer algum curso? Veja algumas sugestões. 

Troca de papéis – A participação dos pais também é importante nas semanas pedagógicas. Uma forma de envolvê-los é convidando-os a assumirem uma função dentro da escola. Eles fazem o planejamento como se fossem o professor de matemática ou a merendeira. Com isso, surgem várias idéias e projetos. 

Metas pessoais – Não só a escola como também cada aluno e cada professor tem que ter a sua meta para superar. Pode ser escrever um livro, levar os alunos para determinado passeio, adquirir um bem, ser promovido.

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