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Dia do Índio
História do Dia do Índio, comemoração, 19 de abril, criação da data, cultura indígena
História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Para
entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado
no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de
contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos
países da América, vários líderes indígenas deste continente foram
convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios
não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e
temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há
séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens
brancos”.
No
entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas
resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento
histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi
escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e Importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos
lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os
portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o
desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda
ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais,
muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
Introdução
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente,
calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro,
principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo
governo. São cerca de 200 etnias
indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes
da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que
muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500
foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram
muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos
muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero
Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os
indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da
agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e
principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem
rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e
queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As
tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais,
políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos
de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de
estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os
índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale
lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente
o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam
canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca).
A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros
objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas
e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para
fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era
muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas
não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo
direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a
todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua
tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas,
arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado
por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são
responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da
tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca guerra e
derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique.
O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe
as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos
os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança,
onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O
cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois
organiza e orienta os índios.
A educação
indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como
curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o
que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai
caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto
a educação indígena é bem pratica e vinculada à realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como
dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa
admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e
informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das
matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Canibalismo
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos. |
Religião Indígena Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700). Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700). Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
Alimentação dos Índios
Como é propriedades nutricionais, exemplos de alimentos, culinária indígena
Como é propriedades nutricionais, exemplos de alimentos, culinária indígena
Tapioca: um dos alimentos mais consumidos pelos índios
Características da alimentação indígena
Podemos
dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem
alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem
obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A
alimentação indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e
outros nutrientes.
Como
os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos
efeitos nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de
sabor e outros aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.
Somada
a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos
integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas
aldeias isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes,
saudáveis e felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males
encontrados facilmente nas grandes cidades passam longe das tribos.
Numa aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres. Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.
Principais alimentos consumidos pelos índios brasileiros:
- Frutas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
Pratos típicos da culinária indígena:
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
*
Este texto refere-se aos índios que não possuem muito contato com os
homens brancos e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas
tribos deixaram de lado a alimentação saudável quando entraram em
contato com o homem branco.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/indios/alimentacao_indios.htm
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Dia do Índio
História do Dia do Índio, comemoração, 19 de abril, criação da data, cultura indígena
História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Para
entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado
no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de
contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos
países da América, vários líderes indígenas deste continente foram
convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios
não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e
temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há
séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens
brancos”.
No
entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas
resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento
histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi
escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e Importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos
lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os
portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o
desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda
ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais,
muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
Introdução
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente,
calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro,
principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo
governo. São cerca de 200 etnias
indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes
da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que
muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500
foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram
muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos
muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero
Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os
indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da
agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e
principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem
rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e
queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As
tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais,
políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos
de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de
estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os
índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale
lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente
o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam
canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca).
A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros
objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas
e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para
fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era
muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas
não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo
direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a
todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua
tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas,
arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado
por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são
responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da
tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca guerra e
derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique.
O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe
as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos
os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança,
onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O
cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois
organiza e orienta os índios.
A educação
indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como
curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o
que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai
caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto
a educação indígena é bem pratica e vinculada à realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como
dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa
admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e
informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das
matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Canibalismo
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos. |
Religião Indígena Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700). Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700). Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
Alimentação dos Índios
Como é propriedades nutricionais, exemplos de alimentos, culinária indígena
Como é propriedades nutricionais, exemplos de alimentos, culinária indígena
Tapioca: um dos alimentos mais consumidos pelos índios
Características da alimentação indígena
Podemos
dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem
alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem
obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A
alimentação indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e
outros nutrientes.
Como
os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos
efeitos nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de
sabor e outros aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.
Somada
a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos
integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas
aldeias isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes,
saudáveis e felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males
encontrados facilmente nas grandes cidades passam longe das tribos.
Numa aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres. Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.
Principais alimentos consumidos pelos índios brasileiros:
- Frutas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
- Verduras
- Legumes
- Raízes
- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).
- Peixes
- Cereais
- Castanhas
Pratos típicos da culinária indígena:
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
*
Este texto refere-se aos índios que não possuem muito contato com os
homens brancos e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas
tribos deixaram de lado a alimentação saudável quando entraram em
contato com o homem branco.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/indios/alimentacao_indios.htm
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