A indisciplina e a escola atual

A indisciplina e a escola atual - Julio Groppa Aquino


O texto apresenta a temática da indisciplina e suas várias hipóteses explicativas. Apesar de o texto ser de 1998, passados dez anos, essa temática se apresenta como mais que atual e de grande discussão no meio acadêmico.


O autor inicia comentando a "crise da educação" e o "fracasso escolar", que estão presentes em nosso dia-a-dia e que nossos padrões de ensino podem se comparar com países africanos.Essa situação é bem alarmante para países em desenvolvimento como o Brasil, que mesmo investindo em educação não consegue um  sucesso satisfatório.
As hipóteses explicativas apresentadas são:


- O ALUNO "DESRESPEITADOR"- O ALUNO "SEM LIMITES"- O ALUNO "DESINTERESSADO"


Nos três tópicos o autor trata de forma objetiva as hipóteses, as questões sociais envolvidas e de que forma essas hipóteses se desenvolvem.


Nas hipóteses, Aquino compara a disciplina dos anos 70 com o cenário atual, onde damos muito mais voz ao aluno e é menos rigoroso. E também faz uma importante citação, que os cenários no passado eram bem diferentes, o ensino era elitizado e para poucos, hoje o ensino é um direito constitucional.


Grande parte das mudanças em relação à disciplina realmente são derivadas das mudanças nas políticas de ensino, isso deu mais voz ao aluno e trouxe atividades que exigem mais dinamismo por parte dos alunos. Mas é interessante a posição do autor quando ele diz que é precisamos de uma escola de qualidade, com alunos indisciplinados ou não.


A segunda hipótese trata basicamente de regras e como elas são tratadas pela "criança mal-educada" e a relação família-escola e suas funções na educação do aluno.


O autor, acertadamente, lembra de um máxima do meio pedagógico: "para ser professor, é preciso antes ser um pouco pai, amigo, conselheiro, etc". Os questionamentos levantados partindo dessa máxima refletem muitas vezes as situação que os profissionais da educação se deparam e muitas vezes são coisas fora de seus alcances, ou seja, fora de sua função.

A terceira hipótese supõe q a indisciplina se deve ao desinteresse do aluno pois existem coisas muito mais interessantes que a escola, televisão, lazer e atualmente o computador. Realmente a concorrência da escola com esses fatores chega a ser desleal, mas cabe ao professor tentar resgatar o interesse do aluno e mostrar que a escola está muito além da trasmissão de fórmulas.


O autor levanta pontos importantes, a indisciplina por parte do aluno é somente com um professor e não com todos, sendo assim circunstancial.
O interessante do texto é que faz uma reflexão sobre o papel do professor na indisciplina e a postura do professor como profissional da educação, apresentando os caminhos para um estratégia de enfrentamento. É nesse intuito que para finalizar o texto, ele apresenta as premissas e a ética do trabalho docente.

A indisciplina e a escola atual - Julio Groppa Aquino


O texto apresenta a temática da indisciplina e suas várias hipóteses explicativas. Apesar de o texto ser de 1998, passados dez anos, essa temática se apresenta como mais que atual e de grande discussão no meio acadêmico.


O autor inicia comentando a "crise da educação" e o "fracasso escolar", que estão presentes em nosso dia-a-dia e que nossos padrões de ensino podem se comparar com países africanos.Essa situação é bem alarmante para países em desenvolvimento como o Brasil, que mesmo investindo em educação não consegue um  sucesso satisfatório.
As hipóteses explicativas apresentadas são:


- O ALUNO "DESRESPEITADOR"- O ALUNO "SEM LIMITES"- O ALUNO "DESINTERESSADO"


Nos três tópicos o autor trata de forma objetiva as hipóteses, as questões sociais envolvidas e de que forma essas hipóteses se desenvolvem.


Nas hipóteses, Aquino compara a disciplina dos anos 70 com o cenário atual, onde damos muito mais voz ao aluno e é menos rigoroso. E também faz uma importante citação, que os cenários no passado eram bem diferentes, o ensino era elitizado e para poucos, hoje o ensino é um direito constitucional.


Grande parte das mudanças em relação à disciplina realmente são derivadas das mudanças nas políticas de ensino, isso deu mais voz ao aluno e trouxe atividades que exigem mais dinamismo por parte dos alunos. Mas é interessante a posição do autor quando ele diz que é precisamos de uma escola de qualidade, com alunos indisciplinados ou não.


A segunda hipótese trata basicamente de regras e como elas são tratadas pela "criança mal-educada" e a relação família-escola e suas funções na educação do aluno.


O autor, acertadamente, lembra de um máxima do meio pedagógico: "para ser professor, é preciso antes ser um pouco pai, amigo, conselheiro, etc". Os questionamentos levantados partindo dessa máxima refletem muitas vezes as situação que os profissionais da educação se deparam e muitas vezes são coisas fora de seus alcances, ou seja, fora de sua função.

A terceira hipótese supõe q a indisciplina se deve ao desinteresse do aluno pois existem coisas muito mais interessantes que a escola, televisão, lazer e atualmente o computador. Realmente a concorrência da escola com esses fatores chega a ser desleal, mas cabe ao professor tentar resgatar o interesse do aluno e mostrar que a escola está muito além da trasmissão de fórmulas.


O autor levanta pontos importantes, a indisciplina por parte do aluno é somente com um professor e não com todos, sendo assim circunstancial.
O interessante do texto é que faz uma reflexão sobre o papel do professor na indisciplina e a postura do professor como profissional da educação, apresentando os caminhos para um estratégia de enfrentamento. É nesse intuito que para finalizar o texto, ele apresenta as premissas e a ética do trabalho docente.

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